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AOS POUCOS

Aos poucos

Vai me matando aos poucos
A cada porta retrato virado
Movimentos individuais
Pensamentos indiferentes
Vai me matando aos poucos
Se encorajando passo a passo
Mirando longe até me perder de vista
E não me sentir como parte de você
Vai me matando aos poucos
Fantasiando a liberdade
Sou agora alegoria de defeitos
Desfilando rumo ao esquecimento
Vai me matando aos poucos
Descuidando do amor verdadeiro
Procurando a solução sozinha
Escondendo-se por detrás do medo
Vai me matando aos poucos
Enquanto o tempo faz seu serviço
Enquanto o medo encoraja a covardia
De desistir do amor, do futuro, da alegria...

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