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Livre queda, queda livre.

Livre queda, queda livre.

Soprei as nuvens numa tentativa desesperadora de tirá-las do caminho
Estavam na trajetória da colisão...
Soprei...
Soprei...
E soprei...
Abriu-se uma janela no meio da imensidão azul
E não poderia ser pior...
Mergulhei rumo ao solo duro, áspero e impiedoso...
Por que não o oceano?
Pane nas turbinas.
Tentei planar
E as asas não sustentaram.
Tentei subir
E encarei o mundo lá embaixo.
Quanto mais puxava o manche, mais fundo era o mergulho
Junto à queda sonhos, histórias, uma vida inteira...
Abri os braços,
Não tentei me agarrar em nuvens!
Fechei os olhos,
Não esperava acordar de um sonho!
A gravidade destruiu o que sobrou de esperança.

Jonas Einde

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