Ultimo poema
Marvin Andrade e Jonas Einde
MÃOS DE UM INSANO
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Versos
As mãos racionais
Desenham letras tortas
Ditadas por um completo louco.
Estranham... mas não param!
Por recomendação
Não se pode contrariar
Uma mente insana
...as conseqüências são graves.
quando as mãos resolvem então
Esvaziar a insanidade
Na esperança de não
Ter mais que transcrever
Devaneios soltos.
-Inútil tentativa!
O louco sempre tem escondido
Nas mangas mil outras loucuras
Para cada palavra escrita.
É um completo marginal
De mãos firmes e dispostas...
Vinicius de Oliveira
Desenham letras tortas
Ditadas por um completo louco.
Estranham... mas não param!
Por recomendação
Não se pode contrariar
Uma mente insana
...as conseqüências são graves.
quando as mãos resolvem então
Esvaziar a insanidade
Na esperança de não
Ter mais que transcrever
Devaneios soltos.
-Inútil tentativa!
O louco sempre tem escondido
Nas mangas mil outras loucuras
Para cada palavra escrita.
É um completo marginal
De mãos firmes e dispostas...
Vinicius de Oliveira
MÃO INQUIETAS
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Mãos inquietas
15/06/2010
Mãos inquietas
15/06/2010
Não é meu desejo te afogar em versos
Inversos ao que você sonhou
Nem destruir ou reconstruir
Aquilo que nosso anjo cantou
Apenas tenho mãos nervosas
E pela escrita grande paixão
Além de um sentimento inquieto
E um insatisfeito coração.
Marvin Andrade
15/06/2010
Mãos inquietas
15/06/2010
Não é meu desejo te afogar em versos
Inversos ao que você sonhou
Nem destruir ou reconstruir
Aquilo que nosso anjo cantou
Apenas tenho mãos nervosas
E pela escrita grande paixão
Além de um sentimento inquieto
E um insatisfeito coração.
Marvin Andrade
FORA DE ALCANCE
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Fora de alcance
15/06/2010
Ao gritar gol
Mesmo rodeado de gente
E mais uma vitória à frente
Não quis eu ninguém abraçar
Até queria...
Se você não estivesse tão longe
A ponto de meus braços não
Poderem te alcançar...
15/06/2010
Ao gritar gol
Mesmo rodeado de gente
E mais uma vitória à frente
Não quis eu ninguém abraçar
Até queria...
Se você não estivesse tão longe
A ponto de meus braços não
Poderem te alcançar...
DEDICADA AOS CÉUS
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VERSO
Dedicada aos céus
Escrevi uma prece aos céus
A minha primeira prece.
Cuidadosamente escolhi cada palavra
Eram palavras carregadas
De sentimentos verdadeiros
Escritas não só pela mão de um poeta.
Na tentativa de não deixá-las
Perdidas no meio do caminho
Confiei aos cuidados de pequeno anjo azul
Repeti aquelas palavras durante dias
Sempre à janela com olhos atentos
Guardando a viagem do pequeno querubim
Até que não pudesse mais vê-lo
Perdido por trás das nuvens
Queria acariciar os ouvidos de Deus
Com uma linda história de amor
Quando escrevi a minha primeira prece
Dedicada aos os céus...
Marvin Andrade
Escrevi uma prece aos céus
A minha primeira prece.
Cuidadosamente escolhi cada palavra
Eram palavras carregadas
De sentimentos verdadeiros
Escritas não só pela mão de um poeta.
Na tentativa de não deixá-las
Perdidas no meio do caminho
Confiei aos cuidados de pequeno anjo azul
Repeti aquelas palavras durante dias
Sempre à janela com olhos atentos
Guardando a viagem do pequeno querubim
Até que não pudesse mais vê-lo
Perdido por trás das nuvens
Queria acariciar os ouvidos de Deus
Com uma linda história de amor
Quando escrevi a minha primeira prece
Dedicada aos os céus...
Marvin Andrade
JÁ NÃO TEM O MESMO OLHAR
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Já não tem o mesmo olhar
Já não tem o mesmo olhar
Enxerga com olhos espertos
Que miram longe, longe...
Tão longe que prevê futuro.
Em rios segue o curso, as lágrimas.
Lágrimas que não derramou
Sonhos escorrem face abaixo
E amargam os lábios,
Mas não tocam o chão.
Negros riscos de expressão
Dão novo tom aos olhos atentos
Que revelam um tanto da tua alma
Inquieta,
Que diz muito numa voz calada
Silenciando vozes ferozes
Que não dizem nada...
jonas Einde
Já não tem o mesmo olhar
Enxerga com olhos espertos
Que miram longe, longe...
Tão longe que prevê futuro.
Em rios segue o curso, as lágrimas.
Lágrimas que não derramou
Sonhos escorrem face abaixo
E amargam os lábios,
Mas não tocam o chão.
Negros riscos de expressão
Dão novo tom aos olhos atentos
Que revelam um tanto da tua alma
Inquieta,
Que diz muito numa voz calada
Silenciando vozes ferozes
Que não dizem nada...
jonas Einde
BRISA PASSADA
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BRISA PASSADA
O passado cruzou o meu caminho
Numa brisa fresca em tarde quente
E me levou pra passear num devaneio,
Em um louco momento de transe.
Não o toquei.
Não o saudei!
Não o deixei me notar...
Permiti apenas que passasse
E me fizesse uma visita
Sem desviar o seu curso
Nem o olhar.
Marvin Andrade
O passado cruzou o meu caminho
Numa brisa fresca em tarde quente
E me levou pra passear num devaneio,
Em um louco momento de transe.
Não o toquei.
Não o saudei!
Não o deixei me notar...
Permiti apenas que passasse
E me fizesse uma visita
Sem desviar o seu curso
Nem o olhar.
Marvin Andrade
RISO LOUCO
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Riso louco
Rindo da própria tristeza
Num riso medonho
Olhando pro céu esperando
Cair estrelas no colo
Em noites embriagado
Rindo da própria tristeza
Num riso encenado
Pra pouca platéia
Talvez três ou quatro...
Não!Talvez dois ou um
Assistindo calado!
Rindo da própria tristeza
Vagando sozinho
Num palco armado
Rindo da própria tristeza
Nos cantos caído
Num qualquer amparado...
Jonas Einde
Rindo da própria tristeza
Num riso medonho
Olhando pro céu esperando
Cair estrelas no colo
Em noites embriagado
Rindo da própria tristeza
Num riso encenado
Pra pouca platéia
Talvez três ou quatro...
Não!Talvez dois ou um
Assistindo calado!
Rindo da própria tristeza
Vagando sozinho
Num palco armado
Rindo da própria tristeza
Nos cantos caído
Num qualquer amparado...
Jonas Einde
ZONA, RETRATO E ALERGIA
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Zona, retrato e alergia
A casa está uma zona
Entupida de coisas desnecessárias
De lembranças soltas
Num canto e outro jogadas
Os retratos nas paredes
Não tem a mesma harmonia
É ridículo mantê-los
Pendurados encarando um presente
Ao qual não mais fazem parte
Retirá-los... Encaixotá-los...
Até encontrar uma nova função ou não!
O importante é tirar tudo do alcance
Dos olhos ainda sem proteção
Ainda alérgicos a poeira
A MALDITA poeira das coisas passadas...
Jonas Einde
A casa está uma zona
Entupida de coisas desnecessárias
De lembranças soltas
Num canto e outro jogadas
Os retratos nas paredes
Não tem a mesma harmonia
É ridículo mantê-los
Pendurados encarando um presente
Ao qual não mais fazem parte
Retirá-los... Encaixotá-los...
Até encontrar uma nova função ou não!
O importante é tirar tudo do alcance
Dos olhos ainda sem proteção
Ainda alérgicos a poeira
A MALDITA poeira das coisas passadas...
Jonas Einde
CONTRAMÃO
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Contramão
Acordei deitado ao teto
E vi o chão não muito perto
Tudo inverso do que já foi
Soprei a vela e se acendeu
Vi à janela o corpo seu
Passar e nem dá bom dia
O carteiro à porta me abordou
Veio levar o que deixou
Cartas, presentes e alegria
As aves livres bicavam o chão
Angustiavam o coração
Sem canto doce solto no ar
Pra dentro todos falavam
Tortos todos se olhavam
O dia era noite
Noite era dia
Tristeza não tinha
Pingo de alegria
De baixo pra cima
Assim que chovia
Chorava à agonia
O branco era preto
O doce salgado
Andavam com as mãos
Todos desengonçados
Subindo e descendo
Era contramão
E muito atrasado
Batia o coração
E num pane completo
Na cama deitou...
Jonas Eind e Marvin Andrade
Acordei deitado ao teto
E vi o chão não muito perto
Tudo inverso do que já foi
Soprei a vela e se acendeu
Vi à janela o corpo seu
Passar e nem dá bom dia
O carteiro à porta me abordou
Veio levar o que deixou
Cartas, presentes e alegria
As aves livres bicavam o chão
Angustiavam o coração
Sem canto doce solto no ar
Pra dentro todos falavam
Tortos todos se olhavam
O dia era noite
Noite era dia
Tristeza não tinha
Pingo de alegria
De baixo pra cima
Assim que chovia
Chorava à agonia
O branco era preto
O doce salgado
Andavam com as mãos
Todos desengonçados
Subindo e descendo
Era contramão
E muito atrasado
Batia o coração
E num pane completo
Na cama deitou...
Jonas Eind e Marvin Andrade
CEIFADOR
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Ceifador
O instrumento é comum à morte
Lamina afiada doada por você
Ainda banhada de teu sangue forte
Sofrida ceifa do amor desfeito!
E com a mesma lâmina afiada
Furo o peito...
Lágrimas de sangue lavam a face
Ceifando também parte de nós
Sofrendo calado com olhos gritantes
Em poucos instantes o amor é velado
Sentenciado à pena de morte
Por um covarde corte
Não espera por milagre...
Jonas Einde
O instrumento é comum à morte
Lamina afiada doada por você
Ainda banhada de teu sangue forte
Sofrida ceifa do amor desfeito!
E com a mesma lâmina afiada
Furo o peito...
Lágrimas de sangue lavam a face
Ceifando também parte de nós
Sofrendo calado com olhos gritantes
Em poucos instantes o amor é velado
Sentenciado à pena de morte
Por um covarde corte
Não espera por milagre...
Jonas Einde
CANÇÃO DO AMOR FUGITIVO
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Canção do amor fugitivo
Voltei a cantar o amor
Quando meu amor se foi
E triste fiquei vagante
Navegando minha dor
Escapou entre os dedos
Sem me ouvir protestar
E o amor se foi ligeiro
Prometendo não voltar
O meu amor fugitivo
Evaporou-se no ar...
Marvin Andrade
Voltei a cantar o amor
Quando meu amor se foi
E triste fiquei vagante
Navegando minha dor
Escapou entre os dedos
Sem me ouvir protestar
E o amor se foi ligeiro
Prometendo não voltar
O meu amor fugitivo
Evaporou-se no ar...
Marvin Andrade
CAMINHO CONTRÁRIO
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Caminho contrário
Andar por caminhos tortos
Paisagens secas, cinzas e vazias
Encontrar almas ciganas
Extasiadas, fingidas e frias
Provar alguns frutos e futilidade
Esquecer o amor e a saudade
Entregar-se as más companhias
E ao fim descobrir o óbvio
Seguimos caminhos opostos
Fingindo estarmos dispostos
A abrir mão da felicidade...
Jonas Einde
Andar por caminhos tortos
Paisagens secas, cinzas e vazias
Encontrar almas ciganas
Extasiadas, fingidas e frias
Provar alguns frutos e futilidade
Esquecer o amor e a saudade
Entregar-se as más companhias
E ao fim descobrir o óbvio
Seguimos caminhos opostos
Fingindo estarmos dispostos
A abrir mão da felicidade...
Jonas Einde
É CERTO QUE SIM
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Versos
É certo que sim
Acariciou meu coração
Com mãos seguras
Em toques delicados
Que mal pude perceber
O tempo...
Nesse tipo de momento
Segundo é eternidade
E como a eternidade dura pouco!
O bastante pra deixar saudade
É certo que sim...
E pra deixar um coração
Molinho...
Entregue aos carinhos
Todo apaixonado.
MARVIN ANDRADE
Acariciou meu coração
Com mãos seguras
Em toques delicados
Que mal pude perceber
O tempo...
Nesse tipo de momento
Segundo é eternidade
E como a eternidade dura pouco!
O bastante pra deixar saudade
É certo que sim...
E pra deixar um coração
Molinho...
Entregue aos carinhos
Todo apaixonado.
MARVIN ANDRADE
É VOCÊ
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VERSO
É você.
Conheci você em sonho
Antes mesmo dos meus olhos
Te encontrarem acordados
Não eram as mesmas roupas
Não era o mesmo cabelo
Mas era você!
Não era o mesmo sotaque
O mesmo tom de pele
Mas não há dúvidas
Era você!
Passeou pelos meus sonhos
Tantas e tantas noites
Que o desejo de adormecer
Era maior que toda experiência
Que tive um dia acordado!
Agora você me aparece aqui
Como na primeira vez em que
Te encontrei adormecido
E me traz à realidade.
Que pareça loucura
Que pareça devaneio
Você me tirou o gosto pelo sono
Porque hoje tenho VOCÊ acordado!
Marvin Andrade
Conheci você em sonho
Antes mesmo dos meus olhos
Te encontrarem acordados
Não eram as mesmas roupas
Não era o mesmo cabelo
Mas era você!
Não era o mesmo sotaque
O mesmo tom de pele
Mas não há dúvidas
Era você!
Passeou pelos meus sonhos
Tantas e tantas noites
Que o desejo de adormecer
Era maior que toda experiência
Que tive um dia acordado!
Agora você me aparece aqui
Como na primeira vez em que
Te encontrei adormecido
E me traz à realidade.
Que pareça loucura
Que pareça devaneio
Você me tirou o gosto pelo sono
Porque hoje tenho VOCÊ acordado!
Marvin Andrade
ADORMECEU
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Adormeceu.
A boca que cantava alto CALOU
O amor tão grande ENCOLHEU
O olhar sempre atento FECHOU
A mão que escrevia TREMEU
O fogo da paixão APAGOU
O sentimento avoado PERCEBEU
O elo com o mundo ESFRIOU
A esperança no peito MORREU
E calou, encolheu... Fechou e tremeu
Apagou, percebeu... Esfriou e morreu...
Jonas Einde
A boca que cantava alto CALOU
O amor tão grande ENCOLHEU
O olhar sempre atento FECHOU
A mão que escrevia TREMEU
O fogo da paixão APAGOU
O sentimento avoado PERCEBEU
O elo com o mundo ESFRIOU
A esperança no peito MORREU
E calou, encolheu... Fechou e tremeu
Apagou, percebeu... Esfriou e morreu...
Jonas Einde
VELÓRIO
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Velório.
Enterro-te ao som de chuva forte
Que muito diz e não diz mais nada.
Que minhas palavras sejam areia!
Enterro-te sob luz fraca de luar
E ponho fim a tua jornada
A teus encantos de sereia.
Enterro-te sem derramar lágrimas
Jogo palavras ao invés de terra
Até a inspiração ficar calejada.
Enterro-te em qualquer lugar aqui dentro
Num velório em guerra
Em versos afogada...
Jonas Einde
CORAÇÃO À PENA
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VERSO
Coração à pena
O coração emudeceu
O maldito não aceita a derrota
Bate preguiçoso
Longe...
Num protesto em guerra fria
Que mal consegue fazer
O seu trabalho de praxe.
Frágil coração poeta
Se consterna facilmente
A ponto de dar enjôo.
Por ele... estaria aqui à pena
Desenhando a próprio punho
Sentimentos que à mão
Resiste em transcrever...
Jonas Einde
O coração emudeceu
O maldito não aceita a derrota
Bate preguiçoso
Longe...
Num protesto em guerra fria
Que mal consegue fazer
O seu trabalho de praxe.
Frágil coração poeta
Se consterna facilmente
A ponto de dar enjôo.
Por ele... estaria aqui à pena
Desenhando a próprio punho
Sentimentos que à mão
Resiste em transcrever...
Jonas Einde
TEUS OLHOS
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Teus olhos
Teus olhos não me enganam
Me iludem, mas não me enganam.
Aprendi a decifrá-los muito antes
De me entregar...
Lindos olhos ciganos
Levemente insanos
Enfeitam a face tua
Preciosas jóias
Convidativas e maliciosas
Teus olhos não me enganam
Me iludem, mas não me enganam...
Marvin Andrade
Teus olhos não me enganam
Me iludem, mas não me enganam.
Aprendi a decifrá-los muito antes
De me entregar...
Lindos olhos ciganos
Levemente insanos
Enfeitam a face tua
Preciosas jóias
Convidativas e maliciosas
Teus olhos não me enganam
Me iludem, mas não me enganam...
Marvin Andrade
SELADO
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Versos
Selado
Vou te guardar comigo
No mesmo lugarzinho podre
Que guardo as certezas...
No mesmo lugarzinho escuro
Em que guardo as tristezas...
Acorrentado aos pés do esquecimento!
Vou manter você a pão e água
Trancafiado em uma jaula úmida
Que apagará seu cheiro, seu rastro
E existência...
E ao fim, estará tudo selado!
Selado aquilo que um dia ousou
Ser chamado de eterno momento feliz...
Jonas Einde
RIO
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VERSO
Rio
Deslizou entre os dedos
Rumo à correnteza revolta
Que tratou de jogar pra todos os lados.
Num mergulho violento
Destruía o fôlego
Que era cada vez menor
Cada vez mais agonizante
E já à margem,
Depois de eternos momentos submersos
Eis ali vomitado pelo rio na areia
Um corpo um tanto diferente
Anestesiado, parece não querer acordar
Poderia tê-lo segurado com mais força
Mas não seria hoje, o mesmo...
Jonas Einde
Deslizou entre os dedos
Rumo à correnteza revolta
Que tratou de jogar pra todos os lados.
Num mergulho violento
Destruía o fôlego
Que era cada vez menor
Cada vez mais agonizante
E já à margem,
Depois de eternos momentos submersos
Eis ali vomitado pelo rio na areia
Um corpo um tanto diferente
Anestesiado, parece não querer acordar
Poderia tê-lo segurado com mais força
Mas não seria hoje, o mesmo...
Jonas Einde
FAZ SENTIDO?
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Faz sentido?
Tentei te esquecer
E não queria fazê-lo
Você não vem em meus pensamentos
Como um tempo passado
Meus sentimentos a flor da pele
Não me deixam em paz
A razão perdeu a cabeça faz tempo
Queria correr, gritar e me agarrar
A única certeza tua
Mas seria egoísmo meu
Te encontrar meio as tuas incertezas
Meio as tuas confusões
Sou mesmo guerreiro da vida
Embalado por um lema: AMAR!
Talvez seja o amor a maior força
Que tenha eu encontrado
No meio de uma existência confusa
Pra continuar lutando minhas batalhas
Sem que elas percam a razão
Pois teria outro maior sentido pra vida
se não AMAR?
Marvin Andrade
Tentei te esquecer
E não queria fazê-lo
Você não vem em meus pensamentos
Como um tempo passado
Meus sentimentos a flor da pele
Não me deixam em paz
A razão perdeu a cabeça faz tempo
Queria correr, gritar e me agarrar
A única certeza tua
Mas seria egoísmo meu
Te encontrar meio as tuas incertezas
Meio as tuas confusões
Sou mesmo guerreiro da vida
Embalado por um lema: AMAR!
Talvez seja o amor a maior força
Que tenha eu encontrado
No meio de uma existência confusa
Pra continuar lutando minhas batalhas
Sem que elas percam a razão
Pois teria outro maior sentido pra vida
se não AMAR?
Marvin Andrade
TATUADO A HENNA
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Tatuado a henna
É verdade que a paixão não é eterna,
Mas pouco isso me importa!
Faz tempo que esgotou e mim
O desejo do pra sempre
Que é chato de tão certo,
Que é morno de tão estável...
“Que seja eterno enquanto dure".
Cada instante inconstante
Imprevisível tatuado a henna.
Jamais venha à tona a certeza!
A certeza mima, acomoda
Acovarda,
Oxida a paixão...
Que as certezas existam
Cravadas num íntimo
Profundo intocável
Lugar de cada alma.
Jonas Einde
É verdade que a paixão não é eterna,
Mas pouco isso me importa!
Faz tempo que esgotou e mim
O desejo do pra sempre
Que é chato de tão certo,
Que é morno de tão estável...
“Que seja eterno enquanto dure".
Cada instante inconstante
Imprevisível tatuado a henna.
Jamais venha à tona a certeza!
A certeza mima, acomoda
Acovarda,
Oxida a paixão...
Que as certezas existam
Cravadas num íntimo
Profundo intocável
Lugar de cada alma.
Jonas Einde
CHEIRA A PASSADO
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VERSO
Cheira a passado.
Hoje, escrevo no papel mesmo
Que cheira a passado
E que agora
Depois de alguns versos
Também cheira à tinta.
Só por hoje abandonei
O som irritante do teclado
Para ouvir o dueto mudo
Da caneta tocando a folha
Senti-me menos máquina
Menos monitorado
Em fim só.
Marvin Andrade
Hoje, escrevo no papel mesmo
Que cheira a passado
E que agora
Depois de alguns versos
Também cheira à tinta.
Só por hoje abandonei
O som irritante do teclado
Para ouvir o dueto mudo
Da caneta tocando a folha
Senti-me menos máquina
Menos monitorado
Em fim só.
Marvin Andrade
DESENHO DE MAR
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Versos
Desenho de mar.
Olha como risca as ondas
Com passos precisos
Num balé solitário
Olha como risca as ondas
E desenha a vida
Longe de um aquário
Olha como rica as ondas
Num instante liberto
Na espuma a dançar
Olha como risca as ondas
Sabe bem onde pisa
E conversa com o mar
Olha como risca as ondas
Enquanto esquece da vida
Em outra dimensão
Olha como risca as ondas
Bem mais perto de Deus
Longe da confusão.
Marvin Andrade
Olha como risca as ondas
Com passos precisos
Num balé solitário
Olha como risca as ondas
E desenha a vida
Longe de um aquário
Olha como rica as ondas
Num instante liberto
Na espuma a dançar
Olha como risca as ondas
Sabe bem onde pisa
E conversa com o mar
Olha como risca as ondas
Enquanto esquece da vida
Em outra dimensão
Olha como risca as ondas
Bem mais perto de Deus
Longe da confusão.
Marvin Andrade
CIÚMES, DESEJO OU MAR.
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VERSO
Ciúmes, desejo ou mar.
Molho os pés, enciumado
No vem e vai das ondas
Que teu corpo banha
Num branco-azul espumado.
Molho os pés, enciumado
Nas águas que te abraçam,
Que te beijam em detalhe
Enquanto sonho acordado.
Molho os pés, enciumado
Torturando-me em desejos
Aproveito cada instante
Da miragem, enamorado.
Molho os pés, enciumado
Queria ser o oceano
Acariciar-te em meu colo
Refrescar mais uma vez teu corpo suado.
Marvin Andrade
Molho os pés, enciumado
No vem e vai das ondas
Que teu corpo banha
Num branco-azul espumado.
Molho os pés, enciumado
Nas águas que te abraçam,
Que te beijam em detalhe
Enquanto sonho acordado.
Molho os pés, enciumado
Torturando-me em desejos
Aproveito cada instante
Da miragem, enamorado.
Molho os pés, enciumado
Queria ser o oceano
Acariciar-te em meu colo
Refrescar mais uma vez teu corpo suado.
Marvin Andrade
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