Cheira a passado.
Hoje, escrevo no papel mesmo
Que cheira a passado
E que agora
Depois de alguns versos
Também cheira à tinta.
Só por hoje abandonei
O som irritante do teclado
Para ouvir o dueto mudo
Da caneta tocando a folha
Senti-me menos máquina
Menos monitorado
Em fim só.
Marvin Andrade
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