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Entre tic-tac’s e bip’s

Tanto tempo de glória perdido
Na memória, na história,
No próprio tempo
Um tempo veloz que esvazia
Num tic-tac infernal
Entre bip’s programados
De um tempo que escraviza
E acorrenta num ciclo
De desperta programado
E dorme atrasado
Num dia que já não cabe em 24h
Escrevendo esses versos
- Vejam só
Depois de reler notei que presente
Se desfaz tão rápido quanto
A imaginação acusa o passado
Escrevo (ia) e enquanto
Construo (ia) cada verso
Presente... o mesmo verso
Que vos cito(ei) verso acima
Já é passado, simplesmente
Passado...

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